Neste momento sentia certas dificuldades em falar e respirar ao mesmo tempo. Fui até acompanhada pela Pneumologista Dra. Rosana Franco que me indicou que fizesse uma fisioterapia respiratória e alguma terapia na água. Fui então em busca do fisioterapeuta e de uma empresa para fazer hidroterapia.
Comecei a fazer além do tratamento no Sarah uma hidroterapia na empresa “Fluir” e atendimentos com uma fisioterapeuta respiratória. Estar na água é um desafio muito grande para mim. Não era muito hábil em nadar e respirar simultaneamente.
Logo que comecei a natação, confesso que no primeiro momento nem reparei na sua presença durante as aulas, mas, um menino foi falar com minha mãe. Ele se apresentou, falou que seu nome era Caio e disse que tinha ouvido falar na minha história, que também tinha tido uma vivência semelhante e perguntou se seria possível me fazer uma visita.
Caio então veio à minha casa. Nós conversamos muito e demos muitas risadas. Caio me contou o que tinha lhe acontecido e eu falei um pouco do meu dia a dia, como tudo tinha mudado tão depressa, mas, como não estaria disposta a me entregar as dificuldades. Trocamos contatos, comemos alguma coisa e Caio foi embora.
Após uns 6 meses tive alta do Sarah, continuei na hidroterapia e retomei a faculdade. Vou descrever mais sobre o meu retorno a faculdade mais adiante. Bom, minha vida se tornou uma grande correria. Era psicóloga de manhã cedo, aulas da faculdade depois, horários para fisioterapia em casa e hidroterapia à noite. Também fazia aulas de Pilates dois dias na semana. Fora as aulas particulares que fazia para conseguir acompanhar o ritmo da faculdade.
"Minha rotina está exaustiva"
Comentarios